quarta-feira, 2 de abril de 2008
Sonhos de uma arte
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Posso estar cansadaPosso estar com sonoMas a arte grita dentro de mimImplorando para queDe alguma vez seja expressaA arte então sorri dentro dos meus olhosDiz que é parte de mimUm todo que me completaTalvez não seja só o meu olharPorém seja a mente, a almaEla mais uma vez sussurra Eis que te completareiCanso de pensar que seja uma assombraçãoSim, a arte me assombraEla dá trabalhoCansa-meCansei de não poder exprimi-laCansei de tentar correr atrás e ficar paradaDe todos os lados ela fala externamenteInternamente eu a escutoTalvez seja bobagemÉ o que todos que me cercam dizemMas para mim é um sonhoPorque a arte precisa ser sonhada para ser exercidaSonhos quase que frustrados Mas a arte não se frustraEla reavive um serPor isso que a cada dia eu acordo com ela Por isso que minha vida é uma cançãoPor isso que meu amor é líricoPor isso que meus amigos são sátira
Ouça-me
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Ouça-me
Escrevo hoje por que uma dor veio me invadir, e quando precisei de alguém para ouvir-me não pude contar com ninguém.E quem é que vai ter tempo e paciência para ouvir detalhes sinceros de um desespero confuso. Quem vai entender que isso não é uma anormalidade eque a partir de descobertasa respeito de nós mesmos tudo fica mais estranho.Eu queria poder contar com alguém e falar por horas e horas.Mas me acostumei tanto com a solidão que certas coisas meu coração só quer para ele e me impede dizer.Acho que frustrações me fizeram ser assim. Não sinto nada, não sinto dor, não sinto dó;quero estar só, nada me atinge.Vegeto insensivelmente buscando a esperançaque com os anos foi se perdendo.Nada mais importa,não há quem me ouça neste momento. Já que estou só não quero escrever mais, sei que também não vão ler.Ninguém entende,ninguém me escuta, ninguém quer estar aqui. Ninguém pode imaginar o que é ser assim,e é lastimável não ter com quem contar.
Lorena Fernandes
Escrevo hoje por que uma dor veio me invadir, e quando precisei de alguém para ouvir-me não pude contar com ninguém.E quem é que vai ter tempo e paciência para ouvir detalhes sinceros de um desespero confuso. Quem vai entender que isso não é uma anormalidade eque a partir de descobertasa respeito de nós mesmos tudo fica mais estranho.Eu queria poder contar com alguém e falar por horas e horas.Mas me acostumei tanto com a solidão que certas coisas meu coração só quer para ele e me impede dizer.Acho que frustrações me fizeram ser assim. Não sinto nada, não sinto dor, não sinto dó;quero estar só, nada me atinge.Vegeto insensivelmente buscando a esperançaque com os anos foi se perdendo.Nada mais importa,não há quem me ouça neste momento. Já que estou só não quero escrever mais, sei que também não vão ler.Ninguém entende,ninguém me escuta, ninguém quer estar aqui. Ninguém pode imaginar o que é ser assim,e é lastimável não ter com quem contar.
Lorena Fernandes
Etapas estaduais movimentam mais de 16 mil pessoas
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No último fim-de-semana, entre 28 e 30 de março, foram realizadas conferências em 16 estados mais o Distrito Federal. O período marcou o ápice da maratona de encontros estaduais iniciado em 28 de fevereiro com a etapa do Mato Grosso.
Ao total, 16,3 mil pessoas estiveram presentes aos eventos. Os mais movimentados foram as etapas de Tocantins, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul que tiveram mais de 2000 participantes. A média de presença nos eventos foi de 1000 pessoas.
Nas conferências, os debates giraram em torno dos desafios da juventude brasileira, chegando ao final em 21 propostas definidas para envio à etapa nacional. Em alguns locais houve priorização, com os temas educação e trabalho confirmando sua força junto aos jovens. Em outros as comissões organizadoras optaram por escolher um número de propostas por tema, de modo a garantir que questões minoritárias pudessem também chegar à Conferência Nacional.
Além da votação de propostas, foram eleitos 760 delegados à etapa nacional. Destas, 90% foram eleitos nas plenárias finais das conferências e 10%, são gestores público indicados pelas Comissões Organizadoras Estaduais. Para que sejam validados os delegados, as COEs devem enviar a listagem até o dia 4 de abril conforme comunicado divulgado hoje.
Para o coordenador da Conferência Nacional, Danilo Moreira, o balanço do fim-de-semana é positivo. “As conferências tiveram bons debates e grande representatividade, garantindo que jovens de diversos segmentos e municípios possam ter suas discussões consideradas no debate da etapa nacional”.
Ao total, 16,3 mil pessoas estiveram presentes aos eventos. Os mais movimentados foram as etapas de Tocantins, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul que tiveram mais de 2000 participantes. A média de presença nos eventos foi de 1000 pessoas.
Nas conferências, os debates giraram em torno dos desafios da juventude brasileira, chegando ao final em 21 propostas definidas para envio à etapa nacional. Em alguns locais houve priorização, com os temas educação e trabalho confirmando sua força junto aos jovens. Em outros as comissões organizadoras optaram por escolher um número de propostas por tema, de modo a garantir que questões minoritárias pudessem também chegar à Conferência Nacional.
Além da votação de propostas, foram eleitos 760 delegados à etapa nacional. Destas, 90% foram eleitos nas plenárias finais das conferências e 10%, são gestores público indicados pelas Comissões Organizadoras Estaduais. Para que sejam validados os delegados, as COEs devem enviar a listagem até o dia 4 de abril conforme comunicado divulgado hoje.
Para o coordenador da Conferência Nacional, Danilo Moreira, o balanço do fim-de-semana é positivo. “As conferências tiveram bons debates e grande representatividade, garantindo que jovens de diversos segmentos e municípios possam ter suas discussões consideradas no debate da etapa nacional”.
domingo, 20 de janeiro de 2008
Forum Social da juventude
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juventude
O Fórum Social da Juventude 2008 vai acontecer nos dias 18 até 21|ABRIL 2008, na Praia de Canasvieiras - Norte da Ilha, em SC\Brasil.
O valor da Taxa de Inscrição é de R$ 30,00 reais por pessoa.
OBS: o recurso será utilizado no custo geral de produção e realização do evento, conforme acontece em todos os Fóruns Sociais Mundiais\Regionais e Acampamentos, com objetivo de ser um evento autogestionário, bem organizado, e depender menos de governos e políticos.
Processo de Inscrição e Pagamento da Taxa:
Quem realizar a inscrição para o FSJ 2008 pelo site, em até 2 dias vai receber um email de confirmação, e o número da agência do BB para efetuar o pagamento da taxa, consolidando sua inscrição e gerando o número de participante no FSJ 2008 e pulseira de acesso.
Outras informações: 055 xx 48 9998-2201
ou forum2008@terra.com.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo
O valor da Taxa de Inscrição é de R$ 30,00 reais por pessoa.
OBS: o recurso será utilizado no custo geral de produção e realização do evento, conforme acontece em todos os Fóruns Sociais Mundiais\Regionais e Acampamentos, com objetivo de ser um evento autogestionário, bem organizado, e depender menos de governos e políticos.
Processo de Inscrição e Pagamento da Taxa:
Quem realizar a inscrição para o FSJ 2008 pelo site, em até 2 dias vai receber um email de confirmação, e o número da agência do BB para efetuar o pagamento da taxa, consolidando sua inscrição e gerando o número de participante no FSJ 2008 e pulseira de acesso.
Outras informações: 055 xx 48 9998-2201
ou forum2008@terra.com.brEste endereço de e-mail está sendo protegido de spam, você precisa de Javascript habilitado para vê-lo
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
RJNE- Paraiba
Encontro de Avaliação e Planejamento da
RJNE
As terras quentes, ensolaradas e as pessoas acolhedoras da Roliude Nordestina (Cabaceiras), ficarão para sempre na historia dos 25 jovens que participaram nos dias 12 e 13 de janeiro do encontro de avaliação e planejamento da Rede de jovens do Nordeste (RJNE).
Este foi um encontro muito especial.Foi o momento de reencontrar os velhos amigos e de fazer novos, dividir experiências, unir forças e planejar o futuro.O encontro foi espaço de debate regado a vinho, de filosofia ao som do violão, de declamar poesias e de olhar para o passado contemplando o futuro.
Durante a avaliação foi visto que muitas das atividades de 2007 não tinham sido realizadas com sucesso e, que algumas nem foram realizadas.Mas também foi visto que muitos fios tinham sido urdidos durante a caminhada.Fios com o projeto Lançando Redes, fruto da oficina de elaboração de projetos.A adesão de novos grupos a RNJE, como a PJ, o Setor Juventude, a UJR entre outros.
O desejo de continuar com mais força e de seguir em frente na caminhada ficou bem visível durante o planejamento das atividades de 2008.Foi revisto a organização RJNE na Paraíba, foram eleitos os novos representantes no regional, dividido as comissões por sub núcleos e decidido o que será feito durante esse ano.
É no esperançar (Bamindelê) que lançamos as redes nesse novo ano onde cada fio é um Atiara Teça (fio de luz de olhos atentos) que tem o desejo de um dia contemplar e habitar um mundo mais digno, fraterno e sem desigualdades.
Marcos Moraes
Rede de jovens do nordeste
QUEM SOMOS?
A Rede de Jovens do Nordeste é uma articulação que trabalha no fortalecimento de grupos, organizações, entidades e movimentos juvenis. Estamos presentes em todos os nove estados do nordeste brasileiro (Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão) e contamos com a participação direta de mais de trezentas organizações que militam pelos direitos da juventude. Surgida em 1998, sempre tivemos como principal ideal fortalecer o exercício do portagonismo juvenil dentro das lutas sociais compreendendo que "REDE" é um espaço de troca de experiências, debates, e proposições de políticas públicas para este segmento, de contrução do fazer formativo que supera as dimensões de bairro, cidade ou estado, além da busca da indentidade da juventude nordestina.
NOSSO OBJETIVO
- Potencializar as ações das organizações, movimentos, institutos, pastorais, ONG's e entidades de juventude;
- Ser um espaço plural, apartidário e de partilha de vivências e experiências de jovens e com jovens;
- Promover espaços de formação e qualificação da intervenção juvenil; e
- Formular, propor e fomentar políticas públicas para a juventude e intervir no processo de construção, monitoramento e avaliação das mesmas.
NOSSA LINHA DE ATUAÇÂO É...
- Articulação
- Mobilização
- Organização
- Formação
- Intervenção
No âmbito estadual são formados os núcleos ou coletivos estaduais com diferentes formas organizcionais e, em articulação e organização regional, um Coletivo Regional que se reúne periódicamente com @s representantes dos estados.
O QUE DISCUTIMOS?
# Participação Juvenil;
# Políticas Públicas de Juventude;
# Gênero, Sexualidade e Afetividade;
# Orçamento Participativo;
# Conselhos, Órgãos Deliberativos e Executivos de Juventude;
# Educação Política e Voto Consciente;
# Geração de emprego e renda;
# Jovens em conflito com a lei;
# Educação popular;
# Meio Ambiente;
# Direitos Humanos; e
# Diversidade sexual.
O CONJUV
E para garantir que nossas discussões se efetivem participamos do Conselho Nacional da Juventude-CONJUV. Esse Conselho pensa nas Políticas Públicas para a Juventude-PPJ, porém o mesmo não tem poder deliberativo, ou seja, o governo apenas consulta o mesmo e caso não queira garantir o que esse propõe, não tem problema nenhum pro governo. O CONJUV é formado por sessenta conselheir@s, sendo quarenta da "sociedade civil" e vinte do poder público.
CAMPANHA DE PARTICIPAÇÃO POLÍTICA
Temos como principal atividade a Campanha de Participação Política que está chegando a sua quarta edição. Essa campanha vem para trazer para a roda de diálogos da galera a questão da participação no processo eleitoral e no cotidiano da execussão dos mandatos de cada representante público. Respondendo questionamentos do tipo: Como votar? Por que votar? Em quem votar? e por aí vai.
A Rede de Jovens do Nordeste é uma articulação que trabalha no fortalecimento de grupos, organizações, entidades e movimentos juvenis. Estamos presentes em todos os nove estados do nordeste brasileiro (Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão) e contamos com a participação direta de mais de trezentas organizações que militam pelos direitos da juventude. Surgida em 1998, sempre tivemos como principal ideal fortalecer o exercício do portagonismo juvenil dentro das lutas sociais compreendendo que "REDE" é um espaço de troca de experiências, debates, e proposições de políticas públicas para este segmento, de contrução do fazer formativo que supera as dimensões de bairro, cidade ou estado, além da busca da indentidade da juventude nordestina.
NOSSO OBJETIVO
- Potencializar as ações das organizações, movimentos, institutos, pastorais, ONG's e entidades de juventude;
- Ser um espaço plural, apartidário e de partilha de vivências e experiências de jovens e com jovens;
- Promover espaços de formação e qualificação da intervenção juvenil; e
- Formular, propor e fomentar políticas públicas para a juventude e intervir no processo de construção, monitoramento e avaliação das mesmas.
NOSSA LINHA DE ATUAÇÂO É...
- Articulação
- Mobilização
- Organização
- Formação
- Intervenção
No âmbito estadual são formados os núcleos ou coletivos estaduais com diferentes formas organizcionais e, em articulação e organização regional, um Coletivo Regional que se reúne periódicamente com @s representantes dos estados.
O QUE DISCUTIMOS?
# Participação Juvenil;
# Políticas Públicas de Juventude;
# Gênero, Sexualidade e Afetividade;
# Orçamento Participativo;
# Conselhos, Órgãos Deliberativos e Executivos de Juventude;
# Educação Política e Voto Consciente;
# Geração de emprego e renda;
# Jovens em conflito com a lei;
# Educação popular;
# Meio Ambiente;
# Direitos Humanos; e
# Diversidade sexual.
O CONJUV
E para garantir que nossas discussões se efetivem participamos do Conselho Nacional da Juventude-CONJUV. Esse Conselho pensa nas Políticas Públicas para a Juventude-PPJ, porém o mesmo não tem poder deliberativo, ou seja, o governo apenas consulta o mesmo e caso não queira garantir o que esse propõe, não tem problema nenhum pro governo. O CONJUV é formado por sessenta conselheir@s, sendo quarenta da "sociedade civil" e vinte do poder público.
CAMPANHA DE PARTICIPAÇÃO POLÍTICA
Temos como principal atividade a Campanha de Participação Política que está chegando a sua quarta edição. Essa campanha vem para trazer para a roda de diálogos da galera a questão da participação no processo eleitoral e no cotidiano da execussão dos mandatos de cada representante público. Respondendo questionamentos do tipo: Como votar? Por que votar? Em quem votar? e por aí vai.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Só chorar não basta
Hoje presenteei uma amiga com um livro cujo título era: “E o poeta chorou”, fiquei pensando por que o poeta havia chorado, como nos comportamos diante da vida, o que fazemos para mudar a realidade que nos envolve, enfim, fiquei fazendo aquelas filosofias de fim de tarde e resolvi escrever algumas linhas e compartilhar com vocês os meus devaneios vespertinos.
No poema que dá nome ao livro, o eu lírico chora diante das atitudes egoístas e injustas das pessoas, ele observa tudo, anota, pois em pretensão de fazer um poema de amor, se entristece cada vez que observa algum fato triste, injusto, desumano, pois não encontra “material” para a sua poesia. Chora, apenas chora indignado não pelo que observa, mas pela falta de material para o seu poema de amor. Que egoísta!
Esse poeta parece muito com todos nós. Quantas vezes não quisemos falar de amor, cantar à paz, a igualdade, a justiça, porém não as encontrando ficamos tristes e apenas choramos? Nada fazemos para mudar aquela realidade de ódio em uma de amor. O poeta poderia ter feito um poema falando de todas as injustiças que vivem. Mas isso seria perigoso e muito incômodo. Chorar não nos custa nada, a não ser algumas lágrimas e alguns lenços de papel e ainda nos faz parecer pessoas indignadas com o sofrimento do mundo e comovido com a dor das pessoas que nos cercam. Mas será que só chorar basta, será que essa comoção e indignação aparente e inativa servem para alguma coisa, além de gastar lenços de papel?
Diante da carência de material para compormos um poema de amor o que fazemos? Apenas choramos, ou pegamos todos os fatos cruéis e os denunciamos em forma de manifestos? Precisamos ser mais do que poetas chorões.
Diante da fala de poesia da vida, ou pelo menos da falta de inspiração para um poema de amor, não podemos ficar chorando pelos cantos como fez aquele poeta. Mas temos que pegar todas as nossas “armas” sejam elas quais forem e tornar a vida mais inspiradora, mais humana, menos injusta. E aí vão aceitar o desafio ou vão continuar chorando pelos cantos?
Marcos Moraes
No poema que dá nome ao livro, o eu lírico chora diante das atitudes egoístas e injustas das pessoas, ele observa tudo, anota, pois em pretensão de fazer um poema de amor, se entristece cada vez que observa algum fato triste, injusto, desumano, pois não encontra “material” para a sua poesia. Chora, apenas chora indignado não pelo que observa, mas pela falta de material para o seu poema de amor. Que egoísta!
Esse poeta parece muito com todos nós. Quantas vezes não quisemos falar de amor, cantar à paz, a igualdade, a justiça, porém não as encontrando ficamos tristes e apenas choramos? Nada fazemos para mudar aquela realidade de ódio em uma de amor. O poeta poderia ter feito um poema falando de todas as injustiças que vivem. Mas isso seria perigoso e muito incômodo. Chorar não nos custa nada, a não ser algumas lágrimas e alguns lenços de papel e ainda nos faz parecer pessoas indignadas com o sofrimento do mundo e comovido com a dor das pessoas que nos cercam. Mas será que só chorar basta, será que essa comoção e indignação aparente e inativa servem para alguma coisa, além de gastar lenços de papel?
Diante da carência de material para compormos um poema de amor o que fazemos? Apenas choramos, ou pegamos todos os fatos cruéis e os denunciamos em forma de manifestos? Precisamos ser mais do que poetas chorões.
Diante da fala de poesia da vida, ou pelo menos da falta de inspiração para um poema de amor, não podemos ficar chorando pelos cantos como fez aquele poeta. Mas temos que pegar todas as nossas “armas” sejam elas quais forem e tornar a vida mais inspiradora, mais humana, menos injusta. E aí vão aceitar o desafio ou vão continuar chorando pelos cantos?
Marcos Moraes
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